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O barco segue a singrar por mar a dentro. Temos que navegar, seguir a nossa rota.
O plano de viagem mesmo que pronto pode sofrer alterações. Elas são sempre possíveis porque nada é estático, tudo segue a dinâmica da inconclusão e do movimento constante.
Mudanças são necessárias para o bom desenvolvimento das nossas percepções sobre si e sobre o munto a nossa volta.
Há quem não mude por medo do novo e assim preferem o calor do ventre e a escuridão do casulo.
O que eu sei é que mesmo sendo aquecido pelo ventre, e a escuridão do casulo me proteger os olhos da claridade do mundo, tenho a certeza de que quero experimentar o novo sempre.  Como dizia Caio F. Abreu, "[...] depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro".
É um fato. Precisamos sair mais fortes e mais humanos das precipitações e turbulências da vida. Não podemos nos deixar escravisar por sentimentos de derrota e vingança quando sofremos as intempéries muitas vezes inevitáveis dos acontecimentos.
Luciano Medrado (Pedagogo e pós graduando em Educação Especial)

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