Nem sempre conseguimos fazer da vida o nosso palco. Ele corre o risco de desmoronar e desmorona mesmo. Acredito ser torturante viver muito tempo de aparências e fazer segurar e sustentar papéis que o tempo amarelam. A alma muitas vezes transborda, os olhos vertem lágrimas e é nesta hora que precisamos de um ombro amigo para dividir o nosso fardo, não que o outro seja o depositário dos nossos lixos mas é a ele que confiamos o que de mais sagrado neste momento oferecemos: a nossa história, as nossas dores. Precisamos de pessoas que saibam aliviar um pouquinho a nossa existência e é feliz de quem tem.
É preciso valorizar os sentimentos que estão fervilhando dentro do nosso coração. Mas nunca se sentir inútil. Agora é o tempo de perceber-se e permitir sentir o que está sentindo seja qual for o sentimento que se apresente. Depois organizar o luto.
Vivo o sentimento que se apresenta mas não deixo que ele turve a minha visão para coisas novas que podem chegar.
Luciano Medrado.
No sofrimento descobri meus verdadeiros amigos, cúmplices, aliviadores da minha existência. às vezes eles nem falam nada, mas só de saber que eles existem ,já sinto a leveza...
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