tag:blogger.com,1999:blog-1926883219157343562.post2304495121934261029..comments2023-10-07T06:09:38.632-03:00Comments on "EU SOU SEM MEDO DE ERRAR": EDUCAÇÃO DIALÉTICALUCIANO MEDRADOhttp://www.blogger.com/profile/12876903802277626678noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-1926883219157343562.post-56748358267122097492010-03-14T18:24:49.147-03:002010-03-14T18:24:49.147-03:00Pensar numa educação alternativa ao modelo reprodu...Pensar numa educação alternativa ao modelo reprodutor vigente implica pensar de forma negativa. Em sua forma negativa, a crítica se propõe na construção duma utopia ou na negatividade pura. O processo dialético, processo de mudança, pressupõe consciência e negação. A construção da utopia implica consciência, consciência negativa em relação ao processo afirmativo tomado como puro acabado, realidade final. A mudança de postura frente aos valores aí estabelecidos como “bons”, “dignos”, não passam de uma constelação de mudança no ato da exigência do direito primaz da Vida. Então o ser aí passa, a saber, que o existir educativo pode ocorrer, basicamente, de duas maneiras distintas: numa relação mitológica, ou na ação afirmativa do sujeito, postura negativa, baseada na noção “de que o homem, ser de relações e não só de contatos, não apenas está no mundo, mas com o mundo” (Paulo Freire) (grifos meus). Já a outra relação deste ser educativo baseia-se num sentimento de nostalgia, essa primeira espécie de “mudança” de postura — passividade ideológica pura — se constitui numa relação mitológica da mesma forma com que se constituem os clamores ao retorno das ações éticas no campo aparentemente caótico das ações antiéticas (Marilena Chauí). Mesmo que mítica, é capaz de se demonstrar indignada, indignação ideológica. Com fisionomia de lamentação a pedagogia científica se configura na resenha da supremacia dum modelo monolítico de racionalidade, extintora do particular e do transitório. Noutros termos, a quantificação do ato educativo pressupõe a quantificação de seus atores; “no processo de subjugação da natureza o homem subjuga a si mesmo” (Horkheimer). A ingenuidade dos discursos acríticos acerca da realidade aparentemente caótica da educação vivenciada nos dias atuais se expressa como esforço de prorrogar as últimas conseqüências uma realidade per si autoritária; pois “o saber que é poder não conhece barreira alguma, nem na escravização da criatura, nem na complacência em face dos senhores do mundo”.<br /><br />Os opostos se recompõem.<br /><br />OBS; agradecimentos e contribuições de Flávio Guerra e Caetano Trindade Cipotaneativa.<br />www.cipotaneativa.ning.comcaetano trindadehttps://www.blogger.com/profile/15288410877589850548noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1926883219157343562.post-23778765621547514392010-03-14T18:24:44.923-03:002010-03-14T18:24:44.923-03:00Pensar numa educação alternativa ao modelo reprodu...Pensar numa educação alternativa ao modelo reprodutor vigente implica pensar de forma negativa. Em sua forma negativa, a crítica se propõe na construção duma utopia ou na negatividade pura. O processo dialético, processo de mudança, pressupõe consciência e negação. A construção da utopia implica consciência, consciência negativa em relação ao processo afirmativo tomado como puro acabado, realidade final. A mudança de postura frente aos valores aí estabelecidos como “bons”, “dignos”, não passam de uma constelação de mudança no ato da exigência do direito primaz da Vida. Então o ser aí passa, a saber, que o existir educativo pode ocorrer, basicamente, de duas maneiras distintas: numa relação mitológica, ou na ação afirmativa do sujeito, postura negativa, baseada na noção “de que o homem, ser de relações e não só de contatos, não apenas está no mundo, mas com o mundo” (Paulo Freire) (grifos meus). Já a outra relação deste ser educativo baseia-se num sentimento de nostalgia, essa primeira espécie de “mudança” de postura — passividade ideológica pura — se constitui numa relação mitológica da mesma forma com que se constituem os clamores ao retorno das ações éticas no campo aparentemente caótico das ações antiéticas (Marilena Chauí). Mesmo que mítica, é capaz de se demonstrar indignada, indignação ideológica. Com fisionomia de lamentação a pedagogia científica se configura na resenha da supremacia dum modelo monolítico de racionalidade, extintora do particular e do transitório. Noutros termos, a quantificação do ato educativo pressupõe a quantificação de seus atores; “no processo de subjugação da natureza o homem subjuga a si mesmo” (Horkheimer). A ingenuidade dos discursos acríticos acerca da realidade aparentemente caótica da educação vivenciada nos dias atuais se expressa como esforço de prorrogar as últimas conseqüências uma realidade per si autoritária; pois “o saber que é poder não conhece barreira alguma, nem na escravização da criatura, nem na complacência em face dos senhores do mundo”.<br /><br />Os opostos se recompõem.<br /><br />OBS; agradecimentos e contribuições de Flávio Guerra e Caetano Trindade Cipotaneativa.<br />www.cipotaneativa.ning.comcaetano trindadehttps://www.blogger.com/profile/15288410877589850548noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1926883219157343562.post-25824406251493217042010-03-14T18:22:51.638-03:002010-03-14T18:22:51.638-03:00Porque instituição acrítica, a favor da não-mudanç...Porque instituição acrítica, a favor da não-mudança, o ensino reproduz e “se esgota num tipo padronizado de resposta” (Paulo Freire). O terror imposto pela atividade de ensino e a configuração geral da produção de conhecimento no mundo contemporâneo desfacelado na esperança da reconstrução profética da liberdade cega. Em nome dela fez guerras comprovadas pelos termômetros da igreja medieval com seus instrumentos de tortura e desdenhosa da liberdade individual e do pensamento livre, a livre expressão. O quadro geral da existência do indivíduo numa realidade dada, “puros contatos”, contraposta à realidade das “relações” (Id, ibid.).<br />Marilena de Sousa Chauí: uma das “mais sutis e perigosas” “maneiras de instrumentalizar a cultura” “consiste em confundir conhecimento e pensamento”. Conhecer é apropriar-se intelectualmente de um campo dado de fatos ou de idéias que constituem o saber estabelecido. Pensar é desentranhar a inteligibilidade de uma experiência opaca que se oferece como matéria para o trabalho da reflexão para ser compreendida e, assim, negada enquanto experiência imediata. Conhecer é tomar posse. Pensar é trabalho da reflexão. O conhecimento se move na região do instituído, o pensamento, na do instituinte. (grifos meus).caetano trindadehttps://www.blogger.com/profile/15288410877589850548noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1926883219157343562.post-82976597000296953962008-10-25T10:30:00.000-03:002008-10-25T10:30:00.000-03:00Adorei ler...Vc gosta de ler Buber? Dá uma olhadin...Adorei ler...<BR/><BR/>Vc gosta de ler Buber? <BR/>Dá uma olhadinha nessa discussao:<BR/><BR/>http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=2170558&tid=2518284955101182642&start=1Regina Costahttps://www.blogger.com/profile/13926045467586998926noreply@blogger.com